Encantamento ou sobre Manoel de Barros.
Pelas contas que faço, já se passaram quase 5 anos desde meu primeiro mísero texto inaugural para este blog. Hospedado na minha mente, eu seleciono meus encantamentos e os transmito através da minha cava escrita, que ouso dizer, parece mais uma pintura rupestre. Digo isso, porque nessa hora, 22h53 segundo o relógio do computador desta Delegacia de Polícia de Extrema, ainda dia 31/12/2014, hora local de Rondônia, veio à mim as palavras do poeta falecido no alvorecer deste ano de 2014, ele se chama Manoel de Barros. Eu nunca li sequer um livro dele, talvez 2015 me traga algum poema talvez, mas ao ver uma entrevista sua, lá pelos idos de 2005, ele me diz assim: "Já me perguntaram porque eu gosto das coisas sem importância, das coisas que são jogadas fora...eu acho que o que dá importância as coisas não é o tamanho, não se mede por fita métrica, o que dá importância a essa coisa, é o encantamento que essa coisa produz.". Esperamos muito do futuro, e fazemos pouco pelo