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Mostrando postagens de setembro, 2013

Ricardo.

Ricardo sou, nasci indagorinha , com um coração tão grande quanto o mundo e talvez mais feroz que um leão em posição de ataque. Minha presa? A vida, essa aqui em baixo de um seixo, e ali perto passa um pequeno córrego. Se escorre um pouco, há prazer na água tocando meu corpo pequeno e grande em sonhos. Ao me levantar o raio de sol batendo em meu rosto moreno, é uma sensação de prazer indescritível. Idas e vindas dentro da água limpa, um espetáculo fantástico de uma espera. Uma luz ali, minha grande esperança. Minha dor necessária no suspiro primeiro, não esquecerei jamais. Pioneiro respirar poético. Ufa! Eu pensei isso sim, uma onomatopéia única num momento religiosamente bonito. Uma dependência tão aconchegante que até as rápidas ausências do cheiro de minha mãe, me deixava um tanto choroso. Papai me olha do vidro de fora, seu olhar se enche de lágrimas, a espera finalmente tinha começado. A luz me incomoda, nem sei se chama isso de luz, mas deve ser a luz mesmo, lugar excessivam