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Mostrando postagens de 2012

DIA 21: NESTE DIA NÃO HOUVE CARNAVAL, MAS HOUVE FESTA.

"Acabou o nosso carnaval Ninguém ouve cantar canções Ninguém passa mais brincando feliz E nos corações Saudades e cinzas foi o que restou." (trecho da música "Marcha de Quarta-feira de Cinzas", Carlos Lyra e Vinicius de Moraes). Um fim melancólico e triste... Era mais um fim de carnaval... Era um simplessímo fim, talvez até esperançoso de que ano que vem, sabedores de que virão mais uns dias de alegrias contáveis, quem sabe assim 5 dias. O transe etílico coletivo havia se passado mais rápido do que o pensável por alguns, como no dia que antecedeu a semana da festa pagã da carne, a "festa da carne". Adoro carne, apesar de fazer mal ao meu estômago. Deixa para lá. Ao fundo, em uma esquina de uma cidade fria, alguns se atreviam a cantarolar as repetitivas marchinhas de carnaval. Mas o frio era por demais intenso, congelava-os as cordas vocais. Era tudo muito em vão. As maquiagens femininas e masculinas, havia se misturado ao rosto coberto por uma fina brisa d

O crime do Pudim de Giselen.

Um velho provérbio diz que "existem mais coisas entre o céu e a terra, do que pode pensar a sua vã filosofia pensar". Sei que o provérbio deve ser outro, mas que surpresa maior, há na conjugação de duas palavras que complementam tão devastadoramente o sentido de minha vida: Giselen e ele. Talvez para os mais atentos, já saibam que Giselen é a mulher de minha humilde vida, proprietária de um peso de carne, chamado coração, todavia, quem é ele? Ele quem? Existe um outro? E Giselen sabe disso? Dormir e acordar com Giselen, é uma das coisas mais interessantes possíveis, cheiros sempre diferentes, gostos sempre carregados de sentidos inesperados e, ás vezes, suas lágrimas de tristezas, me cortam por de maiss, eu sempre envelheço um pouco mais. E ele? Ele sabe de Giselen? Cale-se! Mas tem algo que me enlouquece de tal forma, que as vezes tenho vontade de ir embora de casa e ficar sozinho. EU e ELE, lá onde Giselen, não pode estar. Lá onde somente eu e ELE, somos somente predador e

SUAS PRIMEIRAS palavrinhas. Clarinha-saudade.

Eu já ouvi em alguns lugares, que a maior a invenção do homem foi: o telefone. Pode até ser verdade, mas, contrariando esta anedota, digo e afirmo que a mais fantástica inovação humana, certamente foi o dom da fala. Porquê? Ainda não sou capaz de responder isto, nem pela via dos estudos da linguística ou dos fastidiosos estudos da arqueologia, irei me reportar a "novissíma" novidade (redundância casual) da fala da crianças. As primeiras palavras aprendidas por uma criança, são de uma maestria indescritiviel, tanto pelo fato do aprendizado que "acabou de acontecer", "ali", "naquele instante", como pela capacidade emocionar um padrinho abestado, que ora está longe por causa do trabalho. Digo, isso, pois, não quero debandar-me aqui por vias de estudos, irei citar as frases e versos que possam expressar a tristeza e alegria que senti, no dia em que você, MARIA CLARA, pra mim, somente CLARINHA, me disse as primeiras palavras, e eu? Aqui do outro lado.