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Mostrando postagens de 2011
AO AMIGO EM TRÊS ATOS. À Eduardo Joreu pelo seu septuagésimo quinto aniversário do ano de 2011. Tal vez seja muito fácil, ou até prepotente em demasia, dizer que somente porque se tem muitos amigos ao seu redor e que todos eles, permanecem e irão permanecer, ali, estáticos, para todo sempre, assim com o qual acontece com o nosso sistema solar, em que os planetas giram na órbita do “BIG STAR KING”, traduzindo, “coiso (pode ser bola, se preferir) grande que pega fogo e aquece também o praneta terra”. Mas, falar de amizade, não será minha síntese protéica atual e menos ainda, a inspiração prosaica ou expiração poético-romântica deste texto. De um lado, encontro-me, alegre por ter a chance de escrever isto e do outro triste, pela distância que separa nossos corações fraternais, nesta brisa em que comemoramos o apagar das velas de seu bolo de aniversário. Nascemos para a vida, no mesmo mês dezembrino. Repartimos o bolo com o pequeno Cristo que, quase entrou para a estatística do obtuário in

PRESENTE PARA EDUARDO: UM TEXTO DE AMIGO.

FELIZ ANIVERSÁRIO EDUARDO JOREUSSSS DE OLIVEIRA!!!! DIA 04 de Dezembro de 2011! 25º Aniversário. PREPAREI UMA SURPRESA PRA VOCÊ. AMANHÃ VOCÊ RECEBERÁ UMA CARTA NA PORTA DA TUA CASA. ou se não chegar a tempo... LEIA ESTE BLOG IMPRETERIVELMENTE QUANDO ACORDAR PELA MANHÃ DE DOMINGO.

Sobre aprendizado e cadarços: O cadarço nosso de cada dia.

Papéis por todos os lados, é só isso que há. É somente isto que vejo no meu horizonte, quase sempre, provisório. Espera. A paciência pode até ser uma dádiva ou uma qualidade intrínseca aos seres humanos "superiores", se é que possa ser possível tal afirmação. Mas ante as variadas conjecturas que planejei escrever aqui, irei deter-me somente a uma, na qual a considero de "uma simplicidade indescritível". E já que isto me insatisfaz, coloco aqui de prontidão no patíbulo plano dos próximos dois pontos: E eis que surge o monstro das profundezas.... "Se aprendemos a amarrar, algum dia, com êxito os cadarços de nossos próprios sapatos, podemos, certamente, conquistar, também, o cume do monte mais alto de nossas vidas." Apesar de parecer, assaz, irrelevante tal afirmação, é forçoso que isto tenha uma função estratégica em sua estrutura de pensamento. Pensemos juntos, então, na conjugação da imagem com uma ação: Imagine, agora que você está sentado no sofá de sua

O DIA EM QUE NEVOU NO MEU BANHEIRO.

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N oite. A lua é aquela mãe que espera o retorno do filho amado. Dia. O sol se foi indo para a parte da minha cabeça onde só há imaginação. Imagem e ação, lembro-me do jogo de mímica que costumávamos brincar na casa de meu amigo Rafael. Nós "quase" sempre ganhávamos das meninas... Que saudades das meninas... Enquanto a tarde ia embora, dando lugar a noite que se fazia criança e vinha brincar com a gente de mímica, eu não pensava em outra coisa. Eu não conseguia pensar em outra coisa. Só me vinha a ideia do banheiro. A ideia do banheiro com aquela pequena pia... o vaso... a cerâmica... o piso que meus pés molhados pudessem se sentir incomodados, mas logo depois a água faria seu papel de conforto após um dia exaustivo de trabalho. O banheiro podia ser o lugar per si dos amantes. A cama é lugar de guerras e sonhos, digamos que ás vezes dá até um pouco de medo. Medo da colina ou da casa da colina, não é verdade?! E foi exatamento nessa loucura de pensar no banheiro que me veio u

A polonesa dos trópicos

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Olho.Azul.Olho.Azul? Olho o azul ou é o azul que me olha e me transpassa? Ou são as velas que atravessam perigosamente a quebra do mar azul? Azul! Azul! Um pedaço de barulho cai em noite polonesa. Lá na Polônia é muito frio. É frio a noite. É frio a tarde. É frio quando não estou na Polônia. Nunca pensei sobre o frio, porque o calor da Polônia é tão intenso que chega a assustar até a própria noite. Não deixa dormir nem a polonesa e nem um país inteiro dos poloneses, porque sendo insistente e lancinante como o frio dos trópicos, acaba os deixando com a garganta inflamada. A polonesa acordou com a garganta inflamada. A polonesa e a Polônia são agora coisas tão azuis quanto diferentes. Quantas diferenças entre o olho azul e o olhar azul. O olho azul. Apenas o olho que pode ser tudo e o eterno de tudo. O olhar azul é o olho que tudo vê, mas só enxerga o que está escuro. No escuro do meu quarto eu penso que a Polônia inteira, um país inteiro dorme ao meu lado. Dorme e acorda na terra das á

Bravhlu.

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Para início de conversa, esclareço que estes dias passei por uma situação bastante complicada em minha vida normal, situação esta que não irei entrar em detalhes aqui, pois pretendo esquecê-la o mais rápido possível. Então escolhi assim, que seria melhor "deixar que os mortos enterrem seus mortos". É melhor. É melhor. É melhor. Egoísticamente eu sempre achei, desconfio que igualmente a "quase" totalidade dos seres que pensam a sua própria existência, que sempre teria razão sobre a maioria dos assuntos, afinal, nos poucos livros que li nessas quase duas décadas de vida, sempre achei questionamentos e respostas sobre "quase" tudo, dos mais variados assuntos, que vão desde sexo até religião. Sim, até aqui tudo bem. A questão não é tanto esta. Ela ainda virá à tona. E quando algum fato, nada extraordinário, até muito simples posso dizer, acontece com você que te deixa tão sem... Respostas imediatas? Pois é. Isso aconteceu comigo. Menti pra você, na primei

História Prostituída: A mulher que é senhorita da vida.

"Óh história ou Ó História grande, "mais de grande" o que tu és realmente?". És uma disciplina? Ou és apenas mais um curso de licenciatura plena? É pode ser muita coisa, e aquém do relativismo, pode ser tudo e nada. Acho que está mais para um niilismo sem graça. Então, pode ser isso para mais ou um pouco menos... Deixemos isto, como diria o filósofo Bachelard, para os nossos "devaneios infantis" de outras épocas. Contarei uma estória simples. Simples como deveria ser a vida, mas infelizmente, do tamanho da cidade em que ora habito, todo sonho vira vida, e vida vira poeira com saudade. Saudade que se vai com o barulho dos caminhões pesados e barulhentos, que se se vão, que se vão... Acho que se vão? Se vão? Vão na direção de minha cidade imaginária portovelhina, como meu amigo Eduardo Joreu, bem demonstrou em seu texto fanstasticamente portovelhino. Aqui os carros de água, passam defronte a minha casa e eu durmo. Acordo, levanto e vou dormir acordado. Se pa

O QUE AS FOTINHAS DE ORKUT DIZEM QUE EU NÃO COSTUMO ESCUTAR: A METÁFORA DA PERCEPÇÃO VISUAL

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Rubem Alves, além ser um extraordinário fazedor de palavras pululantes e semeador de sonhos, é também um filósofo das simplicidades da vida. E é neste sentido, que pensei estes dias atrás, que há simplicidades tão tremendamente interessantes que não podem ser contadas em breves palavras. Sim. Agora iremos partir para uma questão fulcral de nossa discussão: O que esta foto ao lado tem a ver com este texto? Lhe digo que tudo. Mas tudo messsmo!! Como nos diz o grande professor de redação e gramática Eliézer Wanderlei em suas aulas. Vamos agora partir para a análise desta foto. Estou com muito sono, e isto é muito. Estou incapacitado de continuar, não que a ideia fugiu de minha cabeça, mas sim que meu sistema nervoso central está comprometido... Calma, eu não ingeri bebida alcoolica, mas apenas estou com sono. Então prometo a você leitor a todo pronto, que amanhã farei a análise desta foto aqui ao lado, mas antes disso vou aproveitar a "deixa" para que você veja foto primeiro e t

O MAIS DIFICIL DE TUDO É DAR UM TÍTULO NO FINAL: SOBRE O ATO DE LER

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Em tempos pretéritos fui acusado de ser um plagiador dos textos que venho publicando neste espaço mais confessional, do que literário. Então a partir desta data irei inaugurar uma fase um tanto diferente, que não sei se dará certo, de minha vida. Mas vou tentar. Irei tecer comentários sobre matérias de jornais impressos, jornais da web, anedotas de outros blogespaços, e, principalmente, dos livros que estou lendo. Neste ponto, sobre os livros que ando lendo, é necessário, que eu esclareça uma coisa importante: Para que você leitor assíduo não fique assustado, só irei citar os escritores mais importantes, talvez coloque um vídeo, um link sobre a biografia dele ou dela, em síntese, iremos entrar pelo caminho da crítica literária, claro se isto for possível. E para começar, irei citar um trecho de minha leitura atual, quer dizer, eu já li outros textos de RUBEM FONSECA, mas este aqui é meu preferido. Ele faz parte de um livro muito interessante, que se chama "DIÁRIO DE UM FESCENINO&

MAIS UM DIA DOS NAMORADOS, SEM NAMORADA: O VELHO FALA SOBRE AMOR.

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Você já pensou que assim como há o dia das mães, dos pais, do amigo, do professor, do aluno, há também um dia dedicado ao Outro (a) que te ama, àquele (a) que te completa na sua essência humanitária mais primitiva, àquele que satisfaz os teus "desejos mais sacanas"? (plágio do trecho da música do Engenheiros do Havaí). É verdade, estamos próximos do dia 12 de junho, o dia dedicado aos namorados. E você já sabe o que vai ganhar de presente? Não? Sim? Preste bem atenção nisto, já que estamos falando: Daquele (a) que te ouve sempre que você está chateado com alguma coisa, ou como bem nos retumba Rogério Marques, "emputecido(a)", com a "mijada" que você levou do (a) chefe hoje? Em síntese, aquela outra parte do seu coração (ou será o cérebro?) repousa em uma espécie de silêncio quase sepulcral, na gravidade da poesia que escorre por entre os devaneios de sua imaginação daquele (a) que ama, mas que ao acordar será sentida pela voz que ecoará pelos cabos de fibr

NOTAS SOBRE A CRÍTICA.

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Antes de mais nada, quero agradecer os bons préstimos e críticas que recebi de meus poucos, porém fiéis, leitores deste humilde blog, com relação ao texto sobre como não passar em concursos públicos. Já era de bom tempo que aquele texto vislumbrava na ponta de meus dedos e finalmente chegou o momento de sua maiêutica literária. Neste sentido, cabe salientar aqui que estou sendo publicamente acusado por um certo "alguém" da prática criminosa de plágio, algo que me parece fere inclusive a lei de direitos autorais em nossa solitária ilha braziliana. Plágio? Dá pra entender um negócios destes?! Sim, explicarei melhor agora o acontecido. Querido leitor-amigo, estou sendo acusado por um certo meliante desconhecido de estar copiando (CTRL + C) e colando (CTRL + V) neste blog os textos que você, "VOCÊ" mesmo, tem a fastidiosa e ousadia de ler sempre que solicitado por mim ou por meus críticos. É impressionante mesmo. Ficou indignado? Imagine eu, que costumo diariamente escr

COMO NÃO PASSAR EM CONCURSOS PÚBLICOS! ALGUMAS NÃO-DICAS!

Ano 2011. Século XXI. Estamos a meio caminho da ruptura mais importante na sua vida de leitor, assíduo ou não... estudante ou preguiçoso... ou simplesmente um curioso navegando pela net em madrugadas de coca-cola com comida fria do almoço de anteontem. Certo, então se você está intendiado com essa vida de participante-ativo nas cadeiras de escolas públicas e suas múltiplas provas de ingresso no serviço público, seja na esfera federal, estadual ou municipal, etc ou, mesmo já está até indiferente áqueles conselhos motivacionais mirabolantes "daqueles" que se autoproclamam "senhores que papam todos os concursos" públicos em Rondônia e pelo Brasil a fora, não se preocupe, não irei me juntar a esta "casta de intocáveis, parceiros diletantes de um falso pensamento "wiliandouglense" que tem migrado pelas mentes mais desatentas e covardes nestes últimos tempos. Iremos partir do contrário. Dou-lhe um conselho preservacionista que em vez de dedicarem mais tempo

MÃENILVA

Amanhã é o dia dedicado a todos as mães do mundo, assim, então deixarei de lado um pouco das minhas milhas de lamúrias cotidianas que costumo colocar neste espaço das letras, para prestar uma homenagem singela e especial a minha mãe Nilvalanes Oliveira Rodrigues que está agora em outra cidade, alguns quilômetros de mim. Para àqueles que não conhecem minha mãe - não melhor que a sua, mas possessivamente a mulher mais sentimental do mundo que é somente minha - Nilva, inclusive vou tomar de empréstimo de meu primo sapeca Josué Victor, que a chama carinhosamente de "mãenilva". Mãe Nilva tem em cada célula de seu corpo a marca da luta de mulher, o peso das latas d'água que carregava nas costas para levar até nossa casa na periferia de Porto Velho, ela tem as lágrimas de sofrimentos que só ela guarda em seu coração de outros tempos, ela tem a alegria de dar risadas das coisas mais indescritíveis possíveis, ela tem a saudade de ter me carregado durante longos séculos em sua barr

CRISTINA: A TUA DOR É MINHA DOR, A MINHA FORÇA É TUA FORÇA TAMBÉM.

"Mais do que as mais belas e perfumantes flores que eu pudesse dá-las a te, certamente isto não apagaria tão grande dor essa da angústia que se aparta em seu peito mas que dói aqui dentro do meu." (Everson Castro-2011) Esta frase é a síntese de um pensamento humanamente dolorido, mas espiritualmente sensível quando aquilo que sentimos quando o "outro" sente uma dor que não pode ser somente sua. As dores nos abatem, nos remetem ao fundo da escuridão, as dores nos fazem reféns de algo estranho e inominável, outrossim, as dores nos dão consciência de que "ser humano", apesar de um conceito mais que inventado, é na prática mesmo, um conceito por demais "doído". Certa vez ouvi alguém me dizer, que existem dores que podem ser tão pedagógicas quanto qualquer "conselho/sermão" que nossos pais poderíam nos dar, daqueles quando erramos ou cometemos alguma traquinagem em nossas épocas infantis/juvenis. Veja-sa a época do recebimento dos boletins e

PEQUENINA HISTÓRIA PARA VOCÊ NÃO ESQUECER MAIS DE MIM ou "O poeminha de saudade.".

Do outro lado da mesa, apenas ela, sentada e imóvel como a lua que hipnotiza a noite que se vai em prantos. Todos haviam ido embora para algum lugar fora de mim, podia ser para qualquer lugar mesmo, nada importaria, já que do outro lado da mesa estava somente ela. Alta e grimpante como a criança que acabou de ganhar seu brinquedo preferido. Do outro lado da rua, era ela, com outros. Que outros? Era só ela! Ela estava sozinha em cor, lágrima e brilho. Era só ela em imagem e afeto. Miragem? Sentimento? Ah! Ela do outro lado da rua, parecia estar no meio de uma multidão que vinha lhe bajular tentando talvez, um abraço ou beijo dela. Quanto ao beijo, vejo que do outro lado da rua, ela não estava sozinha, mas não importam as pessoas, importava era vê-la em poesia e espinho-canção. Do outro lado do mundo, ela estava como que enferma. Sinto que eu fico doente em pensar isto, quando penso que do outro lado de lá, há somente ela em sentimento, tão simpática e inteligente, mas que gostosura de b

Cristina: A culpa continua sendo dos pombos-correios!

Cristina, já que os pombos-correios (como sempre) ainda não chegaram aí em tua casa manauense, achei por bem compartilhar um trecho interessantíssimo de um livro de filosofia que estou lendo por estas horas aqui no distrito extremense. Nossa! Estou com uma mania de superlativo agora, viu? Aconteceu algo comigo hoje? Estranho isso. Esquece isso, senhorita Cristina, foi apenas um devaneio comum que jorrou de meus velhos pensamentos. O que acha dessa palavra: DEVANEIO? Eu já havia utilizado esta palavra em outros poemas que eu mesmo havia escrito, mas nunca a tinha observado da maneira como meu amigo filósofo Bachelard escreveu neste trecho de seu livro "A poética do Devaneio" e aí vai um trecho, se quiser pode ler depois... Mentirinha pequinina... Leia agora, vai ser rápido, juro. Agora sim: "(...) Ainda existem almas para as quais o amor é o contato de duas poesias, a fusão de dois devaneios. O romance por cartas exprime o amor numa bela emulação das imagens e das metáfor

Cristina: A culpa é dos pombos-correios!

Mas tarde te encontro na porta da tua casa. Mas tarde te roubo na calada da noite, enquanto todos se contorcem em pensamentos vãos, te embrulho em papel de seda e te coloco sobre meus braços raquíticos e te levo para mais tarde te... Mas tarde do que nunca mais poder te olhar. Mas tarde do que aquela madrugada em que nós ficamos juntos. Não poderá haver neste mundo uma existência tão perene como a nossa. Nossos planos em ficarmos juntos são loucura aos olhos dos não-doutos em matéria de afetividade e carinho... Não se ainda se ensinam isto nas faculdades de odontologia de nosso país, se não, acho que deveriam reformular a grade curricular e ministrar aulas de "afetividade e amor", tópicos especiais em "como amar a boca e seus dentes" e outros que só você há de criar um dia.. com suas inteligentes e gostosas brincadeiras... Sonhar ainda é possível, quando se imagina algo tão subjetivo, parece até real. Se não dou notícias para você, não que eu não queira dar, não que

CRISTINA

"Nada de pensar a melancolia desse jeito tão triste, daquilo que tua ausência/presente já me disse exaustivamente. Pressente-se um choro noturno solitário rolar de meu rosto marcado pelo tempo, apesar da mansidão da noite que se fragmenta em sonos e sonhos. Seria talvez um pesadelo que acordou comigo esta tarde?” Everson (queria ter nascido no mesmo dia que você). Nada pode ser escrito por mim, sem que isto me cause uma dor tão profunda, como aquela angústia que sobrevive à sombra do tempo, à parte de um alimento vindouro que a melancolia da falta não cicatriza em minha carne espiritual. Da falta de presente, da falta de dias inteiros sem tua presença, da falta de vergonha na cara em pensar desse jeito às vezes tão infantil. Nada daquilo que eu tenha tentado te dizer satisfaz minha verdadeira vontade, a minha vontade é muito maior do quê pegar o primeiro trem que me leve até tua casa no alto daquela montanha amazonense. Há montanhas na Amazônia? Há coisas que há neste mundo que de

Baladas para a japonesa.

um pouco sem sono e de olhos arregalados pela dor da noite, levanto da cama e sento ao lado do meu livro preferido. Com o livro apenas travo uma pequena lembrança daquilo que algum dia fomos, apenas amigos. Vou até a cozinha e tento fazer uma mistura de achocolatado com leite para ver se a fome pode me ajudar a aliviar minha dor de saudade. Esquento a minha máquina de escrever, quando digo "esquentar", quero dizer preparo as folhas e dou três toques nas teclas duras da minha "Oliveti", sabe aquelas máquinas antigas que os escritores já usaram. Mas não consegui escrever nada. Apenas você me vinha a cabeça. Apenas minha mente era toda em pequenos pedaços do seu nome. Em letras que minha confissão não pode sequer alcançar de tão alta que és. És, talvez não esteja você a se encaixar em qualquer lírica ou poética inventada por mim, mas você está onde não estava eu algum dia. Abro meu caderno numa folha em branco qualquer, e teu nome ressoa no relógio do meu quarto como b

Pra ser melhor tem que acontecer de novo em outra vida. ♪' ♥

Existe um paradigma que diz assim: "-Sempre que leres um frase que te marque profundamente, escreva na carne de seu coração, lá onde ninguém pode apagar." A frase que dá nome a este texto é exatamente isto. É a encarnação da dor de saudade. É a troca do duvidoso pelo incerto. É o inominável. É o tempo que passamos juntos e que talvez nunca mais poderemos passar juntos outras vez. Não com a mesma carga de sentidos e sentimentos. Não com a mesma alegria daquela noite. Não com os mesmo beijo dado. Então. Vamos dizer que certas coisas podem acontecer em nossas vidas que nos transformarão para toda a vida. Deves achar uma besteira tremenda falar isto, mas por aí vão minhas muitas perguntas. Quero compartilhar uma saudade com quem está por trás deste texto, não vou me alongar muito, mas simplesmente te direi que como nalgum dia uma guria oriental me disse. Se alguém encontrar esta garota diga que adorei estar ao seu lado por poucos séculos. Digo sinceramente que a admiro com toda