Cristina: A culpa é dos pombos-correios!

Mas tarde te encontro na porta da tua casa. Mas tarde te roubo na calada da noite, enquanto todos se contorcem em pensamentos vãos, te embrulho em papel de seda e te coloco sobre meus braços raquíticos e te levo para mais tarde te...
Mas tarde do que nunca mais poder te olhar.
Mas tarde do que aquela madrugada em que nós ficamos juntos.
Não poderá haver neste mundo uma existência tão perene como a nossa.

Nossos planos em ficarmos juntos são loucura aos olhos dos não-doutos em matéria de afetividade e carinho... Não se ainda se ensinam isto nas faculdades de odontologia de nosso país, se não, acho que deveriam reformular a grade curricular e ministrar aulas de "afetividade e amor", tópicos especiais em "como amar a boca e seus dentes" e outros que só você há de criar um dia.. com suas inteligentes e gostosas brincadeiras... Sonhar ainda é possível, quando se imagina algo tão subjetivo, parece até real.

Se não dou notícias para você, não que eu não queira dar, não que o barco que pode me levar até você só passe a meia-noite... os pombos-correios aqui voam tão devagar, que nem parecem voar mesmo...

Voam logo seus pombos preguiçosos para os olhos e ouvidos de Cristina, que ele leve a informação não prejudicada...

Estou aqui a pensar em Cristina, do mesmo jeito que ontem, hoje e depois de amanhã.

Com amor para Samara Cristina Ralile.




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