PEQUENINA HISTÓRIA PARA VOCÊ NÃO ESQUECER MAIS DE MIM ou "O poeminha de saudade.".

Do outro lado da mesa, apenas ela, sentada e imóvel como a lua que hipnotiza a noite que se vai em prantos.

Todos haviam ido embora para algum lugar fora de mim, podia ser para qualquer lugar mesmo, nada importaria, já que do outro lado da mesa estava somente ela. Alta e grimpante como a criança que acabou de ganhar seu brinquedo preferido.

Do outro lado da rua, era ela, com outros. Que outros? Era só ela! Ela estava sozinha em cor, lágrima e brilho. Era só ela em imagem e afeto. Miragem? Sentimento? Ah! Ela do outro lado da rua, parecia estar no meio de uma multidão que vinha lhe bajular tentando talvez, um abraço ou beijo dela.

Quanto ao beijo, vejo que do outro lado da rua, ela não estava sozinha, mas não importam as pessoas, importava era vê-la em poesia e espinho-canção.

Do outro lado do mundo, ela estava como que enferma. Sinto que eu fico doente em pensar isto, quando penso que do outro lado de lá, há somente ela em sentimento, tão simpática e inteligente, mas que gostosura de beleza e estratégia de Samurai, porém, longe de mim.

Do outro lado do mundo, não estará mais ela. Ela está mais perto agora, quanto mais cedo eu terminar este poema em prosa, ou é a prosa em poema? Mais cedo estarei perto dela, nem que seja num devaneio acordado.

Não sei se foi o poema que acabou ou foi ela que bateu em meu planeta perdido em uma galáxia qualquer que eu inventei somente agora.?

Será ela?

S.C.R. com carinho e amor de sempre.

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