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Mostrando postagens de maio, 2010

O jorro.

Sinto um aperto desconcertante dentro de meu peito, algo me falta neste espaço que cabe o tamanho de uma mão e mesmo assim não posso chorar... não tenho mais tempo. sinto-me sozinho nesta multidão de vai-e-véns pra todos os cantos do mundo de além do Bojador, somente o abismo profundo. Aviso logo que a melancolia não pode ser lida e nem dita, ela me faz pensar no monólogo da vida de um forma distinta e irreparável. Minha dor é muito pequena não pode ser vista e nem expressa em palavras. Um poço de dicotomias e inverdade, um misto de embaraço com desilusão. De que vale a vida? de que valeria a morte, se lhe faltasse um suspiro. Sinto falta de algo que não me faz falta. Não é um corpo qualquer. Não um espírito ou um sujeito que se evade de si mesmo para fora. apenas lá fora. apenas fora de lá, um frio que passa e fica.. fica. fica. fica. fica frio.ooo... meus dentes já tocam um ao outro. sinto minha carne se desfazendo entre lágrimas nunca choradas. Tenho saudades do que perdi, tenho sau