Dorme Sophia, Dorme Sophia...
casa vazia, estrelas não existem mais lá. sólido, meu coração intenta latejar um respirar humano. não há sabedoria nisso. há, talvez, distância. há, quem sabe, um sonho infantil á dominar o rosto de Sophia. sabedoria de criança é não sentir saudades. dor de adulto é que nem dor de ouvido, latente, latente, latente. Deixa o espaço íngreme, não vejo mais ela, Sophia, correr pela casa. Sorrir e dar gargalhadas. Onde está Sophia, será que se foi para outra ilha? Especulo que não. Não deixaria ela aquela casa, antes tão vazia, sem antes se despedir de mim. Sorriso de vento, vai-se embora que nem dá para notar detalhes. Esquina, lá onde moram os queres. Lá onde repousam os passarinhos, os palhaços, as meninas cor de rosa. Sapietia infantilis. Taxonomias inventivas tão desnecessárias, chega até ser redundante. Sem lógica alguma, meus pensamentos se descolam do previsível e penso levantar-me da cama, olhar o berço e ver Sophia, dizendo: "pai, já acordou?". Não se pod