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Mostrando postagens de junho, 2010

Da Cappo.

Andei pensando um dia desses se ser sozinho, significa estar só. Parece um tanto repetitivo, se pensarmos somente pelo lado semântico, porém, abrindo a possibilidade de pensar a solidão a partir dos sinuosos goles de viver sem uma companhia. Aí a estória muda. Estou ficando preocupado com isto. A convivência humana é um tanto complexa, disso todos sabemos ser verdade. Onde estão os amores de outrora? Onde estão nossas utopias de juventude? Vivi durante muito tempo na rua. Onde estão as dores dos outros? Estou envelhecendo ou o egoísmo tomou conta de meu coração. Não sei... Algo está acontecendo comigo. Minhas filosofias e teologias se foram para bem longe. Sinto um peso em minhas costas, parece uma coisa estranha, essa de não se sentir em lugar algum. Sinto uma dor que é inominável. Gosto tanto de estar sozinho, mas a minha raiva é mentirosa gostaria de estar com alguém. Só vejo a revolta nos outros, vejo ilhas e ilhas todas isoladas e interligadas por desejos inimagináveis. Um desaba

Parabéns ao amigo.

"Parabéns... Parabéns... Parabéns... Parabéns...!!!! Parabéns!!! Parabéns ao infinito. Lembra do "deus" Rogério Marques cantando desse jeito? Não? Lembra sim Diego!!! Fala sério.. Eu havia pensando em escrever um texto, um poema, fazer uma faixa lhe desejando parabéns, um lambe-lambe ou jogar pétalas de flores em cima de sua (um pouco exagerado e bem homoafetivo) casa, mas como tudo na vida as coisas são provisórias e fungíveis. Não preciso de tanto para lhe desejar muitos anos de vida, muitas felicidades, muitos anos de vida... Algo aconteceu, meus parabéns e muitos anos de vida...

Sobre o "Último Texto" in memoriam do falecido Nazareno.

Este texto se inicia com um comentário feito por uma certa "Adriana" num site qualquer de notícias eletrônicas, a certa interessada se refere aos textos do professor de redação Nazareno: "Será muito mais prazeroso ler as matérias do site sem os seus textos que muitas vezes agridem verbalmente os leitores. Mas não lhe desejo mal, simplesmente espero que quando um dia voltar a publicar seus textos, que sejam menos agressivos. Boa Sorte!"... Quanta frouchura... Eu acho que se ela conseguiu escrever isto, ela (ou será ele?) também tem talento... Tente Adriana. Avante! Convenhamos que escrever não é para poucos, já disse que muitos escrevem como eu agora. Tenho dificuldades de expressar sentimentos, minha frieza é sintomática, acho que tem a ver minha criação... minha mãe diria isso. Mas deixando os devaneios para outras horas, venho destacar em defesa da "burra" liberdade de expressão, essa tal democracia bacteriana com molho indiano que ao parar de escrever o

Papelescritoequeimado.

Verso escrito em chocolate. Verso degustado pela língua exposta ao chão. Papel escrito e queimado. O olhar sanguinário queima a vontade louca de molhar o fogo fátuo e frio. Escrito e queimado o papel molhado. A bala que fere o outro foi perdida quando saiu de minha boca. Escrito e queimado estou. Um papel molhado. Em cima da mesa a ferro e violão sem cordas. Apenas uma ponte que liga meu coração ao lugar que "Não tem nome". Fui roubado de mim mesmo. Queimado pela escrita o papel queimado foi escrita a base d'água. Em cena apenas o ator a espera de um diretor. Haja pintores para dirigir u-"madona" inteiriça. Minha barba postiça não combina. Desço a escada. A escada desçe sobre mim. O mundo gira ao contrário de meu inconsciente. Frio. frio. frio. frio. frio um sorriso no final do túnel tira o sôssego do viajante.

Refrigerante novo em garrafa velha.

Somente o tempo dirá se o que fiz noutros dias desses foi a coisa certa a fazer. Ainda sinto muito a falta sua, não sei de onde vem isso. Sinto falta de uma ausência necessária naquele momento. Aqueles foram dias ruins para mim. Eu fracassei diante de meus próprios fantasmas, havia culpa em meu olhar e um choro jorrou de tua boca em sangue e carne. Assim mesmo eu permaneço em um misto de culpa e gozo dos momentos que passamos juntos. Sei que isso não chegará a ser lido como deveria ser lido por você, não quero que sinta pena de mim. Apenas uma lágrima. Apenas uma saudade que não carece ser dita. Asculto a minha falta de sentido. Não vejo o porque trabalhar tanto. Para quê rir de tudo? Falar mal dos outros. Gozar sempre do mesmo jeito. Dos versos que escrevi para você, tenho-os todos guardados. Outros eu esqueci assim, sem mais nem menos. Assim tirei uma grande lição, tenho certeza que não voltarei a ficar do teu lado. As coisas mudaram, e mudam sempre. Dessa maneira, eu me fechei e fiq