CRISTINA: A TUA DOR É MINHA DOR, A MINHA FORÇA É TUA FORÇA TAMBÉM.
"Mais do que as mais belas e perfumantes flores que eu pudesse dá-las a te, certamente isto não apagaria tão grande dor essa da angústia que se aparta em seu peito mas que dói aqui dentro do meu." (Everson Castro-2011)
Esta frase é a síntese de um pensamento humanamente dolorido, mas espiritualmente sensível quando aquilo que sentimos quando o "outro" sente uma dor que não pode ser somente sua. As dores nos abatem, nos remetem ao fundo da escuridão, as dores nos fazem reféns de algo estranho e inominável, outrossim, as dores nos dão consciência de que "ser humano", apesar de um conceito mais que inventado, é na prática mesmo, um conceito por demais "doído".
Certa vez ouvi alguém me dizer, que existem dores que podem ser tão pedagógicas quanto qualquer "conselho/sermão" que nossos pais poderíam nos dar, daqueles quando erramos ou cometemos alguma traquinagem em nossas épocas infantis/juvenis. Veja-sa a época do recebimento dos boletins escolares de minha irmão Guidu...
A pedagogia da dor não nos ensina nada daquilo que se ensinam nos compêndios de psicologia, fisiologia ou mesmo nos livros sagrados cristãos, islâmicos e mulçumanos, nos ensinam a partir do seu contrário, quando esta dor por mais intensa que seja, por mais sufocante que possa parecer, aprendemos que a saúde e a leveza da alma está no aprendizado do "sentir é viver", daquilo que somente nós "sereshumanos"(juntos assim mesmo) podemos nos gabar, já que desconfio que de todos os pecados existentes, um pouco de inveja não faz mau a ninguém, ah isso sim, sei que os anjos sentem... Ah! Se sentem.
Aprendi com minha "Vó Varinta", minha grande inspiração de vida que mesmo lá no fundo de sua longa idade e doença, ainda mora aquela mulher que me pegava pelos braços já murchos e que me levava para tomar aquela "banho delicioso" no jirau que ela tinha atrás daquela casa.
Quando eu nasci minha vó Varinta já era velha, enquanto eu crescia minha continuava velha, e agora eu já crescido minha deixou de ser velha. Como isso aconteceu? Que estranha resposta essa pensar que minha vó rejuvesneceu...
Minha vó Varinta, me inspira não por sua idade ou notória experiência de vida, ela me ensina a partir de sua dor, não aquela que sentímos quando temos que levá-la ao banheiro, não a dor do meu pai em ficar acordado noites, semanas, meses inteiros, velando por seu sono, não a fusão de nossas dores cotidianas em olhá-la para que não venha a tentar andar como dantes fazia, já que suas pernas finas e caquéticas já não à obedecem mais, como quando quer ir até a casa de sua mãe Carolina, é a dor que é dela, que é minha, que é de minha família, que é de nossa família e que é sua também.
Aprendemos que não estamos sozinhos nisso, aprendemos que não são só os momentos de felicidades que nos deixam mais pertos e aconchegantes um ao outro, aprendemos com a dor aquilo que minha vó Varinta sabe muito bem.
Vale a pena a vida! Minha vó Varinta é só vida, é reluzente em vida, e a vida dela é minha vida e de todas as famílias do mundo.
Este texto foi inspirado numa dor que estou sentido agora, mas que nasceu de um sentimento de dor nascido no "banzeiro" das águas do rio Amazonas.
Samara Cristina Ralile, sua dor deixou de ser sua, agora compartilhamos não somente alegrias, nosso amor, somos seres do resgate da saúde de seu pai e de sua bisavó.
Beijos de seu admirador nada secreto e força neste momento e lembre-se que mesmo no cume de sua montanha de dor eu sempre estarei ao teu lado.
P.S. Gostaria que ouvisse uma banda muito legal: ANJOS DE RESGATE, você vai adorar.
Ah, sim: Ouça em especial esta música "MONTE INVERNO" da banda ROSA DE SARON, veja com especial atenção para a letra.
Esta frase é a síntese de um pensamento humanamente dolorido, mas espiritualmente sensível quando aquilo que sentimos quando o "outro" sente uma dor que não pode ser somente sua. As dores nos abatem, nos remetem ao fundo da escuridão, as dores nos fazem reféns de algo estranho e inominável, outrossim, as dores nos dão consciência de que "ser humano", apesar de um conceito mais que inventado, é na prática mesmo, um conceito por demais "doído".
Certa vez ouvi alguém me dizer, que existem dores que podem ser tão pedagógicas quanto qualquer "conselho/sermão" que nossos pais poderíam nos dar, daqueles quando erramos ou cometemos alguma traquinagem em nossas épocas infantis/juvenis. Veja-sa a época do recebimento dos boletins escolares de minha irmão Guidu...
A pedagogia da dor não nos ensina nada daquilo que se ensinam nos compêndios de psicologia, fisiologia ou mesmo nos livros sagrados cristãos, islâmicos e mulçumanos, nos ensinam a partir do seu contrário, quando esta dor por mais intensa que seja, por mais sufocante que possa parecer, aprendemos que a saúde e a leveza da alma está no aprendizado do "sentir é viver", daquilo que somente nós "sereshumanos"(juntos assim mesmo) podemos nos gabar, já que desconfio que de todos os pecados existentes, um pouco de inveja não faz mau a ninguém, ah isso sim, sei que os anjos sentem... Ah! Se sentem.
Aprendi com minha "Vó Varinta", minha grande inspiração de vida que mesmo lá no fundo de sua longa idade e doença, ainda mora aquela mulher que me pegava pelos braços já murchos e que me levava para tomar aquela "banho delicioso" no jirau que ela tinha atrás daquela casa.
Quando eu nasci minha vó Varinta já era velha, enquanto eu crescia minha continuava velha, e agora eu já crescido minha deixou de ser velha. Como isso aconteceu? Que estranha resposta essa pensar que minha vó rejuvesneceu...
Minha vó Varinta, me inspira não por sua idade ou notória experiência de vida, ela me ensina a partir de sua dor, não aquela que sentímos quando temos que levá-la ao banheiro, não a dor do meu pai em ficar acordado noites, semanas, meses inteiros, velando por seu sono, não a fusão de nossas dores cotidianas em olhá-la para que não venha a tentar andar como dantes fazia, já que suas pernas finas e caquéticas já não à obedecem mais, como quando quer ir até a casa de sua mãe Carolina, é a dor que é dela, que é minha, que é de minha família, que é de nossa família e que é sua também.
Aprendemos que não estamos sozinhos nisso, aprendemos que não são só os momentos de felicidades que nos deixam mais pertos e aconchegantes um ao outro, aprendemos com a dor aquilo que minha vó Varinta sabe muito bem.
Vale a pena a vida! Minha vó Varinta é só vida, é reluzente em vida, e a vida dela é minha vida e de todas as famílias do mundo.
Este texto foi inspirado numa dor que estou sentido agora, mas que nasceu de um sentimento de dor nascido no "banzeiro" das águas do rio Amazonas.
Samara Cristina Ralile, sua dor deixou de ser sua, agora compartilhamos não somente alegrias, nosso amor, somos seres do resgate da saúde de seu pai e de sua bisavó.
Beijos de seu admirador nada secreto e força neste momento e lembre-se que mesmo no cume de sua montanha de dor eu sempre estarei ao teu lado.
P.S. Gostaria que ouvisse uma banda muito legal: ANJOS DE RESGATE, você vai adorar.
Ah, sim: Ouça em especial esta música "MONTE INVERNO" da banda ROSA DE SARON, veja com especial atenção para a letra.
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