O engatinhar de Sophia: A aventura continua.
Querida filha Sophia, estou em dívida comigo mesmo, e principalmente com sua história de vida, aquela à qual sou, em parte, responsável para um contar de todo o dia, apenas um pouco. Confesso que eu gostaria nesse momento de colocar suas lindas fotos infantis para que você tenha uma ideia da beleza de seu crescimento, porém, já de antemão, em razão de minhas limitações técnicas, prometo que no próximo texto, irei fazer o maravilhoso "álbum de Sophia" e seus 8 meses de vida. Promessa é dívida, hein?!
Pois bem, no mês passado você, minha filha, já era capaz de sentar, e quase sempre ainda caía, mas de uns dias para cá, tem caído menos, o que para nós, já é um alento, pois nada dói mais em mim e na sua mãe do que ouvir seu choro de dor. É uma correria só, acalmar seu mar de dor é nossa tarefa cotidiana, mas logo em seguida, lágrima vira riso, você nem se lembra mais que caiu. E algum dia Sophia caiu? Só você mesmo. Agora que de deu de gritar o "manhês" e "panhês", é "papa" pra cá e, é "mama" pra lá, transformou nossa casa no bom inferno dos pais, uma rivalidade que desperta uma curiosidade infida nos não-iniciados no culto da princesa Sophia. Vamos ver quem vai ganhar. Eu já ia esquecendo, seus dois dentinhos inferiores já saíram, e como duas ilhas desertas no meio de um oceano qualquer, estão lá, juntos.
Agora já com 8 meses de vida, os dois dentinhos de leite superiores estão quase saindo, sua gengiva está bem "vermelhinha", acho que até o final desse mês de Abril de 2015, os dentinhos darão seu ar da graça. Paciência. Paciência, você está minha filha, um pouco "chata". Culpa minha? Não. Culpa sua? Não. Culpa dos dentes que tão dando agora de doer, ainda nem saíram e já estão dando trabalho. Nada que o tempo, e seu papel de curador/curandeiro, possa aplacar.
E um evento extraordinário está acontecendo, você sentava e agora está engatinhando, se pendurando no sofá, no andajar, nas minhas pernas, nas cadeiras, enfim, em tudo que, aparentemente, seja capaz de oferecer alguma segurança, você quer subir. E agora Sophia que você deu de pegar a vassoura de casa e ficar para lá e para cá da casa, tudo isso em seu andajar, varrendo não sei o quê. Dá gosto de ver. É orgulho e preocupação juntos. Logo, logo,você minha filha vai estar dando os primeiros passinhos, e nós já estamos trabalhando na parte técnica para tirar as fotos, dentro de nossas, já limitadas, possibilidades artísticas.
Bom minha querida filha, prometo que no próximo texto, o de 9 meses irei falar mais sobre você, é que estou envolvido no meu futuro projeto de mestrado em História, e isto está me tomando algum tempo, mas prometo que mês que vem escrevo mais. "Se bem que Sophia também tem me tirado o fôlego". Minha filha, estes dias levamos um susto, uma cobra, pequena mais era uma cobra, entrou dentro de casa. Acho que quando a gente a descobriu, ela teve mais medo da gente do que o contrário. Mas enfim, tive que matá-la, não sei se daí do futuro, você está a me condenar, mais confesso que foi a primeira vez, e foi para proteger você. Que os deuses me perdoem.
Beijos a filha que eu tanto sonhei.
Para Sophia Maleski de Castro quanto tinha 8 meses.
Estou na Delegacia de Extrema, hoje 21 de Abril de 2015. Um dia ensolarado, mas ao que parece a chuva mais tarde irá nos visitar nessa fronteira.
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