F.T. e a teoria das esferas.

A tarde está muito quente hoje, mesmo assim dou-me ao luxo (que lixo) de dedicar um verso as nossas conversas. Eu não sei se conseguirei ao final deste texto, utilizar as palavras certas quando tiver que falar sobre tu.

A gramática está cheia regras rígidas, não há como não resumir em "cem milhões de versos" que te fiz a regra nada rígida sobre o jogo de gostar de você. A convivência encobre minha ausência minúscula. As letras de teu nome são expressões númericas. Números nada complexos de se viver uma ausência necessária.

Ah! Tales que de Mileto para mundo ocidental, nos legou seus teoremas e filosofemas.

Um verso que estava escondido acabou de jorrar de meus dedos frios.

"Em cima da cadeira só vejo sua ausência
Abaixo de tua presença
um sonho e uma realidade inalcansável.

Um beijo nunca dado em sua boca.
Uma boca que invento sempre beijos no fim da madrugada.
Um trecho poético sem nexo.

Um devir irremediável de tê-la em braços.
Uma dor singular de sua presença
sem ao menos poder tocá-la.

Ao universo de pensamentos que tenho, mais que nem posso falar.
Ao berço de um desejo
Somente um sorriso de alegria pra você se lembrar de mim."

Este verso dedico ao lago de F. T. e seu contrário.

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