Prazer em conhecê-la.
R. Érika. pintei uma tela barroca sua e esqueci de guardá-la em lugar seguro.
Acordei e descobri que havia sido roubado de meu leito de sono... Como poderia alguém ser capaz de tamanha maldade contra minha individualide? Fiquei triste, mas esqueci daquela tela pintada em tempos de paz.
Daí veio a guerra. Fui convocado para fazer parte do corpo militar de meu país e eu que nem sabia manusear uma arma, me vi meneado por sangue, retalhos de corpos jogados ao chão e envenenado pelos subúrbios do absurdo. Absurdo como em Camus? Acho que era quase isso. Eu fui atingido no lado esquerdo do peito.
Apaguei. a consciência se foi. fui naturalizado pela morte. quando acordei eu já era outra coisa. eu não sabia mas tinha me transformado numa partícula disforme e amorfa. Chorei e pela primeira vez rezei.
Quando acordei estava no meio de uma história que nem Lewis Carroll haveria de inventar, nem Alice e seu inseparável coelho que usava um relógio muito louco teriam imaginado. Estava pincelando alguma coisa que eu não sabia o que era ainda, a tela estava no pincel e os detalhes se perdiam na minhas alucionações. E eu? minha tela um misto de cubismo e a outra que não se encaixava em nenhuma escola de artes.
Alagou meu quarto de água e uma tela com traços boiou de um redemoinho, como na primeira vez em que a vi naquela noite, quando perguntada sobre seu nome você me disse. Até hoje confesso ainda saber pouco sobre você.
Confesso que Ráni era Érica. E assim meu texto se fez da minha carne e um desejo compartilhado.
Prazer em conhecê-la.
Acordei e descobri que havia sido roubado de meu leito de sono... Como poderia alguém ser capaz de tamanha maldade contra minha individualide? Fiquei triste, mas esqueci daquela tela pintada em tempos de paz.
Daí veio a guerra. Fui convocado para fazer parte do corpo militar de meu país e eu que nem sabia manusear uma arma, me vi meneado por sangue, retalhos de corpos jogados ao chão e envenenado pelos subúrbios do absurdo. Absurdo como em Camus? Acho que era quase isso. Eu fui atingido no lado esquerdo do peito.
Apaguei. a consciência se foi. fui naturalizado pela morte. quando acordei eu já era outra coisa. eu não sabia mas tinha me transformado numa partícula disforme e amorfa. Chorei e pela primeira vez rezei.
Quando acordei estava no meio de uma história que nem Lewis Carroll haveria de inventar, nem Alice e seu inseparável coelho que usava um relógio muito louco teriam imaginado. Estava pincelando alguma coisa que eu não sabia o que era ainda, a tela estava no pincel e os detalhes se perdiam na minhas alucionações. E eu? minha tela um misto de cubismo e a outra que não se encaixava em nenhuma escola de artes.
Alagou meu quarto de água e uma tela com traços boiou de um redemoinho, como na primeira vez em que a vi naquela noite, quando perguntada sobre seu nome você me disse. Até hoje confesso ainda saber pouco sobre você.
Confesso que Ráni era Érica. E assim meu texto se fez da minha carne e um desejo compartilhado.
Prazer em conhecê-la.
"caramba....que texto interessante...realmente vc e muito talentoso!! Adoreiii!! bj
ResponderExcluirUma musa perfeita, um texto interessante.! Que bom que gostou... \beijos
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