Sophia, me ensine a aprender a escrever.
Filha, filhinha, fecha a janela, esse vento forte e frio pode te deixar gripada.
Pequena gotinha de vida, abro a janela do teu sonho e só o que vejo lá dentro é alegria e esperança, não há como esconder-se de mim, seu filho feito menino.
Levante Sophia, me ajude, por gentileza, a andar sem medo de cair e peço que me ensine a aprender a escrever, preencher papéis, ainda os vejo todos em branco, umas histórias, talvez, por se escrever e outras tantas para se contar aos velhos amigos nunca esquecidos.
Filhinha não me deixe passar calafrios e dores noturnas, dê-me um cobertor bem quentinho, se possível cor de rosa, seria-me mui agradável, dormir tranquilo e lembrar que amanhã o dia não tem fim. Não tem relógio que desperta, não tem sol que entra pela fresta da porta e não tem nem lua que faz gente dormir. Tem é sim aconchego, leite, choro, dor, soluços, e que por serem muitos não sabem eles rimar com cor.
Espia só fia, cuide de mim por gentileza, porque quando eu for criança do seu tamanhinho, prometo não chutar as paredes dos sonhos de sua mãe.
Sophia, agradece-lho por ser nossa filha e me ensinar sobre esperas e distâncias, sobre esperanças e encantos, pois assim, penso que dói menos a espera, e faz é aumentar mais a minha fé em nosso primeiro encontro.
Para Sophia e Giselen por me ensinarem a escrever sentimentos na areia, vem as águas revoltas e os renovam incessantemente.
Pérolas da época de Semente/Sophia
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