Ciranda da Bailarina
Ela nasceu numa família de gigantes que viviam ao redor do mundo levando as flores desejantes para as crianças que insistiam em viver tristes e pelos cantos... Mas e ela? Quem é ela? Alguns a chamam de bailarina! Noutro dia vi sua mãe chamá-la de menina birrenta. "Essa menina só quer saber de dançar e cantarolar músicas aos deuses de outras terras pintadas com giz?!!!" dizia sua mãe a mim. Não me sentia nem um pouco chateado com isso. Ela sempre dançava pra mim. Éramos felizes e ninguém sabia. Havia muito amor e doçura sabedoria naquele sorriso. Suas pernas pareciam dois logarítimos estranhos.... Eles pareciam nunca se entender. Mas logo vinha uma ponta. Um pliè? Acho que era assim que ela me dizia o quanto sabia dançar na ponta dos pés....
Ela dançava muito bem lá no quintal dos meus sonhos, sonhos que eu inventei.Pintei em cores vivas só para vê-la acordar e seus sorriso dançava e dançava por entre meus dedos. Eu era feliz e sabia. Era tudo tão mágico. Como pernas que dançavam tanto, que encantavam platéias de Vienas, Madris e Amsterdã, era ovacionada por admiradores nada secretos... E eu? Do fundo... bem lá no fundo. Abaixo do cadafalso eu pensava: "Porque aquele olhar-menina pra mim. Olhei tantas vezes para aos lados. Não sabia que era para mim... Foi um encontro de olhares intocáveis.
A bailarina lá no palco não sabia meu nome. E eu? Ahhh.. isso eu deveria saber. Era urgente saber disto. E logo me veio uma dor profunda no coração. Eu não sabia dançar. Sou mudo e enxergo muito pouco.A bailarina era uma ilusão da minha ótica invertida?
Estava enganado. Num de seus espetáculos a bailarina desceu do palco e veio em minha direção... Andava? Não? ela não andava. desfilava? então era modelo? não. Então como vinha em tua direção? por poucos minutos-eternos eu pensei estar vendo um fantasma.
Ela veio, Me olhou. Sentou ao meu lado com olhos cínicos de tardes tristes que havia se passado sem a minha presença. Era costume eu oferecer o ombro para ouvir outras deusas. Somente bobeiras. Não gosto nem de lembrar disto...
Tocou-me com o dedo direito na minha mão e perguntou se eu gostaria de dançar com ela no palco juntos aos deuses-amigos. Eu fiquei tristemente perturbado. Eu não sabia dançar. Mas escondi isso a ela. Ela me deu um beijo no rosto e quando ia levantar-se eu senti seu cheiro hipnotizante e disse que seria um prazer dançar com ela.
E eu ria e dançava. Dançava e mais que ria de mim mesmo. Dançamos coreografias e inventamos outras. As outras? Eu não sabia. Só ela sabia. E eu feliz como nunca me via num eterno retorno como numa ciranda da bailarina que eu nunca esqueço.
Ainda sinto saudades da bailarina que se foi. Se foi a bailarina no fim do espetáculo. As cortinas fecharam-se rapidamente. Foi lá a bailarina. Sinto saudades de suas danças e sei que um dia voltará para o palco de Viena, onde moro e espero a sua próxima turnê por essas bandas. Se souberem da bailarina diga a ela que a amo. Diga a ela que o público que a admira, espera sua volta. Ao público mil desculpas. Falo por mim mesmo.
De um amor cortez. ponto final. Sr. Alarido.
Ela dançava muito bem lá no quintal dos meus sonhos, sonhos que eu inventei.Pintei em cores vivas só para vê-la acordar e seus sorriso dançava e dançava por entre meus dedos. Eu era feliz e sabia. Era tudo tão mágico. Como pernas que dançavam tanto, que encantavam platéias de Vienas, Madris e Amsterdã, era ovacionada por admiradores nada secretos... E eu? Do fundo... bem lá no fundo. Abaixo do cadafalso eu pensava: "Porque aquele olhar-menina pra mim. Olhei tantas vezes para aos lados. Não sabia que era para mim... Foi um encontro de olhares intocáveis.
A bailarina lá no palco não sabia meu nome. E eu? Ahhh.. isso eu deveria saber. Era urgente saber disto. E logo me veio uma dor profunda no coração. Eu não sabia dançar. Sou mudo e enxergo muito pouco.A bailarina era uma ilusão da minha ótica invertida?
Estava enganado. Num de seus espetáculos a bailarina desceu do palco e veio em minha direção... Andava? Não? ela não andava. desfilava? então era modelo? não. Então como vinha em tua direção? por poucos minutos-eternos eu pensei estar vendo um fantasma.
Ela veio, Me olhou. Sentou ao meu lado com olhos cínicos de tardes tristes que havia se passado sem a minha presença. Era costume eu oferecer o ombro para ouvir outras deusas. Somente bobeiras. Não gosto nem de lembrar disto...
Tocou-me com o dedo direito na minha mão e perguntou se eu gostaria de dançar com ela no palco juntos aos deuses-amigos. Eu fiquei tristemente perturbado. Eu não sabia dançar. Mas escondi isso a ela. Ela me deu um beijo no rosto e quando ia levantar-se eu senti seu cheiro hipnotizante e disse que seria um prazer dançar com ela.
E eu ria e dançava. Dançava e mais que ria de mim mesmo. Dançamos coreografias e inventamos outras. As outras? Eu não sabia. Só ela sabia. E eu feliz como nunca me via num eterno retorno como numa ciranda da bailarina que eu nunca esqueço.
Ainda sinto saudades da bailarina que se foi. Se foi a bailarina no fim do espetáculo. As cortinas fecharam-se rapidamente. Foi lá a bailarina. Sinto saudades de suas danças e sei que um dia voltará para o palco de Viena, onde moro e espero a sua próxima turnê por essas bandas. Se souberem da bailarina diga a ela que a amo. Diga a ela que o público que a admira, espera sua volta. Ao público mil desculpas. Falo por mim mesmo.
De um amor cortez. ponto final. Sr. Alarido.
Bailarina. Que Bailarina??
ResponderExcluirSomente aqueles que conheceram a tua bailarina souberam porque o espetáculo acabou e ela se foi!