A dona da festa.
Escuro... Escuro. Escuto um barulho no meio da escuridão e removo a pedra de minha caverna.
Ela lá fora me chamava pra correr. Eu? correr? Pensei isso não era pra mim.
Mesmo assim doeu muito. Eu dei um sorriso pequeno tentando esconder meus desejos e nada disfarçou meu interesse.
Andamos poucos minutos e chegamos ao fim da caminhada fatigados pelos calos nos pés e eu que não gostava de caminhar pensei em desistir.
Descalço, ali vesti minha roupa de missa e ela deu-me sua mão, íamos a festa juntos.
Ah! que festa linda era aquela. Tantas músicas tocavam na radiola e era a primeira vez na minha adolescência que uma garota me chamava pra ir à uma festinha da escola.
Enquanto o escuro se dissipava e as luzes estrabóficas acendiam e apagavam no salão da festa. teu olhar piscava como duas estrelas no universo das palavras sem significados aparentes. insignificâncias de quem só escreve pra se esconder. eu o menino feio. ela a menina mais linda da escola. era um sonho. eu aluno ela minha colega de turma. só podia ser isso. era isso mesmo.
Naquele noite lembrei de um cantor brega que gostava de ouvir, já se passaram tantos séculos que devo ter esquecido... mas me vem a cabeça o nome de uma música dele que se chama Neon.. não sei. sempre que ouço esta música lembro dela e daquele sorriso de outrora. era Neon? caquético ainda vivo esquecendo das coisas. como meu pai me dizia esse menino vive como astronauta.
Eu nunca quis ser astronauta nem professor, sempre quis ser padeiro... aquele que faz pão, sabe? mas aquela festa... sempre me faz lembrar dela..
O nome dela não importa. o que importa é que pude ser deus por poucos segundos e era ela a dona da festa.
Hoc est meum... Isto é meu corpo.
Ela lá fora me chamava pra correr. Eu? correr? Pensei isso não era pra mim.
Mesmo assim doeu muito. Eu dei um sorriso pequeno tentando esconder meus desejos e nada disfarçou meu interesse.
Andamos poucos minutos e chegamos ao fim da caminhada fatigados pelos calos nos pés e eu que não gostava de caminhar pensei em desistir.
Descalço, ali vesti minha roupa de missa e ela deu-me sua mão, íamos a festa juntos.
Ah! que festa linda era aquela. Tantas músicas tocavam na radiola e era a primeira vez na minha adolescência que uma garota me chamava pra ir à uma festinha da escola.
Enquanto o escuro se dissipava e as luzes estrabóficas acendiam e apagavam no salão da festa. teu olhar piscava como duas estrelas no universo das palavras sem significados aparentes. insignificâncias de quem só escreve pra se esconder. eu o menino feio. ela a menina mais linda da escola. era um sonho. eu aluno ela minha colega de turma. só podia ser isso. era isso mesmo.
Naquele noite lembrei de um cantor brega que gostava de ouvir, já se passaram tantos séculos que devo ter esquecido... mas me vem a cabeça o nome de uma música dele que se chama Neon.. não sei. sempre que ouço esta música lembro dela e daquele sorriso de outrora. era Neon? caquético ainda vivo esquecendo das coisas. como meu pai me dizia esse menino vive como astronauta.
Eu nunca quis ser astronauta nem professor, sempre quis ser padeiro... aquele que faz pão, sabe? mas aquela festa... sempre me faz lembrar dela..
O nome dela não importa. o que importa é que pude ser deus por poucos segundos e era ela a dona da festa.
Hoc est meum... Isto é meu corpo.
amores perfeitos aos imperfeitos...
ResponderExcluirEternas paixões que não foram em sua plenitude aos mortais embreagados com seus amores!
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