Peripécias.

Peço desculpas aos meus desatentos leitores, pois hoje vou recitar um verso para a senhorita B. Não quero postegar as leituras de vocês, quero apenas repousar meus dedos sob versos que pensei quando ainda era criança e não sabia como escrever. O verso se chama: "Peripécias de dois enamorados".

A distância nos separou por um breve momento, não sem antes deixar cicatrizes, não sem antes encravar pregos romanos em minhas mãos. Não me abandonastes, por uma escolha sua. Me abandonastes por uma escolha do descrente destino que a levou para perto de mim. Não sem antes deixar mágoas profundas.

"Não me faça sofrer mais!", grita o ditirambo quando a corda se parte ao meio. Ele cai. Se dá conta de seu sangue e chora a saudade dela. Que saudades? Ora é sangue. Ora é apenas desamor. Sinte raiva o ditirambo, pois o baile chegou ao fim. E ele? Sozinho como nunca. Saí sozinho da festa.

E ela? Onde estás? Foi se embora para outro nada? Respondeu o bailarino: "Ela se foi por entre os homens..." Triste, ele repousou sua cabeça sob a fonte do choro e apenas de um lindo sorriso. Sabia que ela não tinha ido para sempre. Apenas não o amara o suficiente para estar ao seu lado naqueles momentos.

E cantarolante como dantes foi. Apenas lavou as mãos e seus pés sujos terra molhada ficaram como estavam. E deu sinuoso beijo em sua namorada. Era apenas uma declaração de amor teatralizada embaixo de uma árvore naquele inicio de noite... Em seguida ela pensou: "Como posso amar este louco?"

E os dois continuaram caminhando lado a lado. A espera.

Antes que eu esqueça. Não vou pedir desculpas dos erros gramaticais....

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